Já imaginou ter uma arte em sua pele inspirada nas obras do grande pintor Vincent Van Gogh?
Continue lendo que no final do texto tem uma surpresa para você!
Antes de contarmos sobre o projeto Van Godh Skin, gostaria de apresentar a história do tatuador que se propos trazer esse assunto para os dias atuais:
Léo conte sua história e fale do seu trabalho:
Léo, quando você começou a tatuar?
Comecei a tatuar em 2016 depois de crises de ansiedade em um trabalho anterior. Na época eu me formei em design gráfico. Foi um momento de muitas coisas acontecendo. E a chave da tattoo virou ali.
Quem mais te apoio na trajetória da arte e da tatuagem?
Família e amigos que conheciam meu desenho. Em uma sessão onde eu fui ser tatuado, fiquei prestando atenção e pensei; – seria muito legal eu fazer isso um dia, aí tomei coragem e comecei.
Qual foi o momento mais marcante na história da sua carreira até hoje?
Teve um desenho que fiz, que deu uma viralizara na época no instagram. Acho que ali foi um momento legal onde mais pessoas conheceram meu trabalho.
Foi essa arte:
Inclusive, nós do Tattoo2me também publicamos!
https://www.instagram.com/p/BcnkSmfHAtm/?igshid=1s7wkvsza6dn4
Tem alguma curiosidade em sua vida que quando você conta as pessoas se surpreendem?
Uma curiosidade da carreira de tattoo, é que antes de virar tatuador eu tinha muita dificuldade com cores. Não gostava de pintar meus desenhos, não ficavam bons. Aí desistia de pintar. Mas quando comecei a tatuar, resolvi estudar muito sobre a teoria das cores, complementares, análogas e combinações.
Como você descreve a seu processo criativo?
No processo criativo penso que é unânime entre todos que trabalham com criação a importância da liberdade. Não gosto de me pegar em coisas lógicas ou estáticas, é bacana quando o cliente permite uma liberdade poética na arte. Coisas que quebrem nossa realidade, acredito que a arte serve para isso. Um respiro para sonhar acordado.
Leo em ação
Vimos que além de tatuar, você faz artes digitais incríveis!
As artes digitais ficaram mais fortes depois da faculdade. Aprendi muito sobre vetor, cores e programas que fazem isso. E Depois veio os tablets, e isso fez a gente sempre estar desenhando em algum canto.
Quem inspira você na tatuagem, na pintura e artes digitais?
Inspirações na tattoo são Rodrigo Tas, kozo_tattoo, Brando Chiesa, entre milhares de outros, claro! Na pintura me inspiro em Caravaggio, Da Vinci, Rembrandt. E nas Artes Digitais os diretores e ilustradores Tiago Hoisel, Derrick Chew e Pascal Campion.
Conta um pouco quem são seus clientes?
Os meus clientes são muito legais, a galera costuma me deixar livre para usar meu estilo. Pontilhismos e Aquarelas são os que mais gostam. Às vezes curtem o estilo colagem, aquele que parece que o desenho está saindo da pele.
Qual foi a história mais bonita que tatuou?
Toda tattoo tem uma história muito legal por trás. Mas teve uma que me marcou por ser um lance de sobrevivência. Resumindo, a cliente havia sofrido um assalto onde o marido morreu e algumas balas da arma pararam no seu braço e não atravessaram o peito, a salvando. Ela quis cobrir as marcas de tiros com uma fênix. E foi uma história que me marcou bastante.
Quais seus planos para 2021?
Os planos pra 2021 e sobreviver rsrs, torcer para que a vacina fique liberada para todos logo. Para Poder viajar com a família e tatuar por aí também, saudades de tatuar em outros estados.
(Se você está lendo isso do futuro, quem sabe no ano de 2068, estávamos vivendo um momento atípico e desafiador no mundo!)
Chegou o grande momento de apresentar um projeto que eu mal conheço e já tenho carinho:
Sobre o projeto Van Gogh Skin
Quando o projeto Van Gogh Skin nasceu?
O projeto nasceu em 2020, após perceber que alguns clientes pediam o céu estrelado ao fundo de algumas artes. Aí pensei, e se eu usasse traços parecidos com as pinceladas do Van Gogh de uma maneira mais minimalista. E criei pequenos quadros numerados, com se fosse uma tela mesmo. De forma que cada cliente tenha um número é que seja super exclusiva.
Qual foi sua maior motivação para o projeto?
Van Gogh é o tipo clássico do artista introspectivo, que na arte dele ele encontrava a paz, já que a vida não costuma ser fácil para ninguém. Suponho que sou parecido, já que nos momentos tristes e nublados curto ainda mais criar. O Dave Grohl (vocalista do Foo Fighters) diz que “não consegue entender quem consegue criar em momentos felizes“ rsrs. Sei que não é uma regra, mas me encaixo nela. Gosto muito do irmão dele o Theo que tentava ajudar ele de toda forma. Mas quando as telas começaram a ser comercializadas o pintor já não estava mais aqui.
Quais releituras você mais gostou de fazer dele?
Uma releitura curiosa que fiz, foi a do auto retrato do Van Gogh, entretanto o cliente pediu por o rosto do gato dele. Ficou bem legal.
Dá uma paz olhar esses trabalhos, né?
Quais são os planos para esse projeto?
Os planos são de continuar fazendo pequenas telas numeradas. E colocar um pouco da cultura pop nelas. Acho que vai ser uma combinação bem original e bacana!
Curtiu? Eu tô apaixonada!
Para acompanhar mais o projeto siga no instagram o Léo e o insta do projeto:
Insta do Léo: https://www.instagram.com/leods21/
Insta do Projeto: https://www.instagram.com/vangoghskin/
Faça seu orçamento com o Lé aqui: (11) 97754-3234
Bônus: Meus trabalhos preferidos feitos pelo Léo:
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