Conversei com a tatuadora Flávia Monteiro que nos contou sua conexão com a arte e sua família de tatuadores.
O que é matriarca?
Mulher que governa uma família, um clã, uma tribo.
Se inspire na história da artista Flávia Monteiro…
Sua história com a arte:
“O meu primeiro contato com a arte foi através da dança aos 12 anos, onde participei de grupos de balé e jazz contemporâneo por quase dez anos.
A experiência sensorial da dança me fez despertar interesse para outras formas de artes, até que em 1995 conheci o meu marido Marx, já tatuador naquela época, mas só alguns anos depois montamos nosso primeiro estúdio de tatuagem onde trabalhei como piercer e administradora.”
Tudo começou assim:
“Até que um dia uma cliente com marido super ciumento decidiu que teria que fazer uma tatuagem e não queria que isso fosse feito por um homem, ou seja, teria que ser feito por mim rsrs, enfim, com muita paciência, cuidado e apoio do meu marido, realizei uma tatuagem aceitável para os dias até de hoje.”
E o carinho pela tatuagem só cresceu após esse dia:
“Então fiquei completamente fascinada pelo mundo da tatuagem, onde tudo era feito com muito estudo prévio e a evolução veio de forma natural após a constante busca de resultados incluindo algumas temporadas europeias que me ajudaram muito.””
E a família seguiu pelo mesmo caminho:
“Quanto à minha família, sou casada e tenho 3 filhos, transitamos por algumas vertentes artísticas, temos o nosso filho mais velho Vinnie Monteiro 24 anos, tatuador há 10 anos,também skatista,fotógrafo,modelo etc.
Temos também Kevin Monteiro, 18 anos também tatuador a 1 ano,ator, surfista e também “Master Chef” nas horas vagas (rsrsr).
O pequeno Kaleb Monteiro,10 anos, desenhista assíduo de personagens japoneses.
E meu marido Marx, tatuador da velha escola com mais de 25 anos de Tattoo.”
Uau essa família é pura arte!
Flávia também nos contou sobre seus momentos marcantes e o que surpreende as pessoas:
“Sobre o momento marcante, foi quando eu consegui perceber alguns dos meus desenhos na internet sendo usados como referência por outros tatuadores, achei gratificante saber que eu poderia inspirar outras pessoas.
Sobre algo na minha vida que surpreende as pessoas, creio ser justamente o fato de o estar casada com um tatuador e ter mais dois filhos também tatuadores.”
Processo criativo:
“Sobre o processo criativo, começo quase todos os meus dias cuidando das minhas plantinhas, observando que forma eu posso aplicar essas estruturas tão perfeitas e harmônicas no papel e posteriormente na pele, então vem algumas fotografias logo em seguida alguns esboços no papel, depois o aperfeiçoamento das linhas e finalmente o desenho vira uma linda tatuagem.
Quanto inspiração a própria natureza é a minha maior fonte, na pintura poderia dizer muitos nomes, mas posso dizer que adoro o trabalho do Alphons Mucha.
Sobre seus planos, ela revela:
“Meus planos para 2021/2022 seria trabalhar para alcançar uma maior projeção e aceitação do meu trabalho no Brasil e Exterior.
E como conselho para outras famílias de artistas:
Um conselho talvez não conseguiria dar, mas posso dizer o que funciona com a gente, em casa tomamos café, almoçamos e jantamos tatuagem e todo tipo de arte, a constante prática, auto crítica e também aceitação de críticas construtivas sempre funcionaram no nosso caso.”
Uau, vocês curtiram trazer uma História inspiradora como da Fávia Monteiro? Eu amei conhecer mais a Flávia como artista e você pode também continuar acompanhando o trabalho dela:
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