Elder Lopes lança álbum ao vivo e conta tudo em entrevista!

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Salve, salve, galera!

Tudo em paz?

Foto de Mark Angelo no Pexels

Eu trouxe antes uma entrevista com o Lorenzo:

Confira aqui:
https://blog.tattoo2me.com/lorenzo-lanca-seu-primeiro-album-e-fizemos-uma-entrevista-incrivel-com-ele

E hoje resolvi prestigiar outro artista que esta lançando um trabalho completo!

Elder Lopes é um artista de Jundiaí que esta lançando a versão ao vivo do seu álbum Roda Gigante e você confere tudo aqui!

Elder Lopes na gravação do álbum Roda Gigante ao vivo

1. Primeiro de tudo, nos conte um pouco sobre você.

Comecei na música por que meu pai era músico.

Não era nada profissional, mas ele me ensinou a tocar violão aos meus 13 anos. Com 14 comecei minha primeira banda pra tocar guitarra, depois montei outra, mas só aos 17 anos subi num palco pela primeira vez.

Segui pra uma banda de hardcore por que sempre curti o som. Eu sempre tive influências do hardcore e do punk rock. Sempre fui um cara que curtia essas bandas como NOFX e Millecolin!

Depois de um tempo a banda acabou, fui estudar administração e comecei a tomar conta dos negócios da família. Fiquei meio sem tempo pra música. Acabava tocando só em casa.

Em 2013/2014 eu voltei a tocar nos bares de Jundiaí e ir pra outros estados. Tinha acabado de montar uma nova banda chamada Hommer. Desde a primeira banda eu já escrevia, mas nunca tinha gravado.

Acabou que em 2018 eu comecei uma carreira solo com três músicas que lancei só pelo YouTube na época. Em 2020 eu tinha um disco pronto que gravei com o produtor Alexandre Chapola e ele me indicou pra Marã Música.

2. Você esta lançando um álbum ao vivo durante a pandemia. A gravação foi anterior, foi por live, foi um show fechado ao público? Como foi isso?

Eu lancei o disco de estúdio na pandemia e não consegui fazer nem mesmo show de lançamento. Pensei em fazer uma live, mas acabei não fazendo.

Montei um show num estilo Show Livre pra ter registrado esse show que nunca aconteceu. Pra galera conhecer como seria a vibe ao vivo mesmo.

Acabei me doando muito pra esse show como se tivesse uma platéia imensa mesmo sabendo que só tava a equipe necessária.

Foi um show fechado, mas eu queria que a energia fosse entregue por completo pra galera que tava curtindo o álbum!

3. O álbum tem todo um lance com a saudade dos shows ao vivo. Como era, pra você, os shows antes da pandemia?

Eu toquei vários anos e fiz muitos barzinhos, eventos de moto clube e até algumas coisas de prefeitura.

Muitas vezes eu não tive oportunidade de tocar minhas músicas, então ainda tenho muita vontade de fazer um show só meu! Um show do autoral Elder Lopes!

4. Você foi indicado ao prêmio da revista Dynamite por Melhor Álbum de Rock de Artista Independente. Como você recebeu essa notícia?

Foi uma surpresa pra mim!

Desde o lançamento desse disco tudo ta sendo muito bom! Eu não esperava tanta repercussão! A galera, que eu sei que não tem obrigação nenhuma de vir me falar nada, faz questão!

Me mandam vídeo escutando no carro, me contam que estão escutando o disco… Isso tudo esta sendo incrível! Eu to muito feliz com todos os resultados! De público, de indicações…

5. Você categoriza suas músicas como uma sonoridade de rock moderna. Pode nos explicar o que seria isso?

No disco eu trago coisas de hardcore, mas sempre com alguma coisa ligada a outros gêneros. Acho que tem influências de várias coisas, apesar deu ter escutado bastante hardcore e punk.

Acabei trazendo melodias em que tirei a inspiração de música praiana, de mpb… A própria Nem Tudo São Flores, que é o carro chefe do disco, tem uma pegada meio Foo Fighters!

O Chapola, meu produtor, foi a primeira pessoa a me falar que tem essa pegada diferente. Não foi uma coisa que eu denominei sozinho ou que eu fiz de forma pensada. Só fluiu.

6. De onde veio o nome ‘Roda Gigante’?

O Roda Gigante tem a ver com os altos e baixos da vida.

Eu escrevi algumas coisas quando tinha 17 anos e acabei dando uma repaginada. Outras fiz há uns 5 anos, outras escrevi perto do lançamento mesmo.

Elas falam de momentos bons e de momentos ruins. Tem música de término, música de superação e recomeço… Algumas músicas são de momentos mais tristes, mas outras são mais pra cima e seja o que deus quiser!

7. Sobre quais temas podemos esperar ouvir nas músicas desse álbum?

Uma música diferente no álbum é a música Seu Zé. Ela tem uma pegada um pouco mais política.

Ela não levanta nenhuma bandeira, não é o meu intuito, mas conta a história de um cara corrupto. Não adianta a pessoa culpar quem ta lá em cima, tudo começa aqui de baixo.

As nossas pequenas corrupções são refletidas no que a gente vê nas pessoas que elegemos.

Ela é a mais diferente do álbum.

8. Você tem alguma música favorita dentre elas? Qual?

Acho que a Nem Tudo São Flores é a minha favorita.

Ela fala de recomeço, superação, passa uma mensagem positiva.

É a que eu mais gosto e a que ta tendo maior repercussão do público.

9. Você tocou em bares, foi de bandas e agora é artista solo. O que sente diferente entre tocar com banda e ser um artista solo?

A diferença é que é a realização de um sonho pra mim. Eu sempre quis isso.

Eu queria que a banda tivesse dado certo por que éramos autoral. Quando voltei com banda cover eu fui percebendo que não era o que eu queria. Acabei largando a banda por que nem todo mundo pensava como eu pensava ali naquele momento.

Eu decidi fazer sozinho pra poder fazer minha música. É mais complicado, mas as coisas acontecem mais rápido.

10. Se você quisesse deixar apenas uma mensagem através da música, qual seria?

A mensagem que eu passo é que a música salva vidas. Ela salvou a minha vida!

Todo o meu processo de abandonar a música só pra trabalhar me fez mal, eu tive depressão, precisei de tratamento… E o que me fez focar de novo na vida foi a música!

Foi gravar tudo o que ta acontecendo hoje comigo…

Eu faço por que é a minha vida! Eu não me vejo não fazendo mais isso!

A música salva vidas… Se não fosse a música eu não sei onde eu estaria…

11. O álbum ‘Roda Gigante’ lançado em 2020 teve várias participações especiais como a Ellenois, o Floco MC e o Pedro Ivo. Alguma dessas participações te surpreendeu além do esperado?

A que mais me surpreendeu e a que eu achei mais foda foi a do Floco MC.

É um moleque muito mais novo que eu aqui de Jundiaí, mas é um moleque muito correria… E eu não sabia o que era isso.

O Chapola perguntou se podia chamar o cara pra terminar uma música e eu falei que sim. Nosso trabalho junto acabou começando assim e eu já sei que vai render novas parcerias.

Ele que me ensinou como ser mais profissional na música. Acabou me dando várias dicas e várias duras sobre coisas que eu tava fazendo errado. Ele mudou a chavinha pra mim.

Ele é meu brother, meu amigo e um cara importantíssimo na minha carreira!

12. Você tem tatuagens? A galera que acompanha blog sempre gosta de saber… Fale um pouco das suas tattoos!

Eu tenho um microfone e um violão no braço direito que foi da época em que comecei a tocar em bares e tal. Depois fiquei um bom tempo sem tatuar.

Depois eu comecei a fazer e hoje eu adoro. Tenho quatro e pretendo ter muitas mais!

Fiz um relógio depois em baixo da primeira por que eu queria falar sobre o tempo e tal. Essa eu não terminei por que o tatuador com quem comecei teve um problema na mão e talvez eu tenha que terminar com outro tatuador.

Também tenho uma no antebraço esquerdo que é o símbolo de gêmeos por que eu curto esse lance de astrologia, tem muita coisa doida nessa matemática que é a nossa vida.

E tem o meu logo como Elder Lopes. Uma tattoo que simboliza minha carreira.

Agora eu pretendo fechar os meus dois braços!

Quer conhecer mais do trabalho do Elder Lopes?

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Bemol
Bemol
Sou músico e empresário do segmento musical, formado em piano, Direito e produção musical. Integrante da Lemak (banda de mpb/rock) e sócio da Marã Música (empresa de gestão artística). Acredito que tenho muito espaço pra preencher com tatuagens ainda.

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