Curitiba, 26 de junho de 2023, escrito por Gilson Rodrigues. A tatuagem é uma manifestação artística no corpo que tem uma longa história de existência. Por séculos, várias culturas e civilizações adotaram a prática de eternizar desenhos no corpo com tinta, seja por motivos religiosos, culturais, simbólicos ou como uma maneira de expressão pessoal.
Marcas no Corpo: O Início da Tatuagem
Ao longo dos séculos, a prática da tatuagem evoluiu e se espalhou por diferentes culturas ao redor do mundo. Em civilizações antigas, como os egípcios, a tatuagem era associada à religião e usada em cerimônias de culto. Já em outras culturas, como a polinésia, as tatuagens eram símbolos de identidade tribal e marcas de coragem.
Quando surgiu a tatuagem e ela se disseminou, sua aceitação de começo não foi muito boa. Em certos momentos da história do mundo a tatuagem foi considerada um sinal de marginalidade ou até mesmo proibida em algumas sociedades.
Hoje em dia a tatuagem ganhou popularidade e é amplamente aceita em muitas partes do mundo. Ela se tornou uma forma de expressão artística e individual, permitindo que as pessoas escolham desenhos que reflitam sua personalidade, crenças ou memórias importantes.
Tatuagens no Egito Antigo
No Antigo Egito as tatuagens eram vistas como um símbolo de prestígio e eram comumente encontradas nas múmias pertencentes à elite social. Os egípcios usavam as tatuagens para adornar seus corpos com representações simbólicas relacionadas à religião, como imagens de divindades e amuletos de proteção.
Tatuagens Entre os Povos da Polinésia
Os povos polinésios possuem uma tradição milenar de tatuagem. Para eles a tatuagem é uma maneira de narrar histórias e transmitir a identidade cultural. As tatuagens polinésias são comumente grandes e detalhadas, representando símbolos ancestrais, criaturas marinhas e elementos da natureza.
Tatuagens na Civilização Maia
A civilização Maia, na América Central, também possuía uma tradição de tatuagem. As tatuagens eram realizadas utilizando agulhas afiadas feitas de osso ou pedra, e os desenhos representavam divindades, animais e elementos da natureza.
As tatuagens maias possuíam significados espirituais e rituais de grande importância.
Tatuagens na Cultura dos Povos Celtas
Na cultura celta as tatuagens eram empregadas como meio de identificação e para marcar conquistas individuais. Os celtas acreditavam que as tatuagens representavam uma forma de proteção espiritual, além de serem utilizadas como símbolos de coragem e bravura.
Tatuagens na história ocidental
Após um período de declínio na popularidade das tatuagens durante a Idade Média na Europa, a prática ressurgiu com força em diferentes momentos da história ocidental.
Tatuagens no Império Romano
No Império Romano, as tatuagens eram utilizadas para identificar escravos, criminosos e até mesmo soldados. Essas marcas corporais eram realizadas por meio de ferro quente e tinham a finalidade de punição ou controle social.
Tatuagens no Japão Feudal
No período do Japão feudal, as tatuagens eram consideradas uma forma de arte corporal e estavam intimamente associadas à máfia japonesa, conhecida como Yakuza. Os membros da Yakuza exibiam tatuagens complexas e elaboradas, que simbolizavam sua lealdade ao grupo e sua coragem.
Tatuagens na Europa Medieval
Durante a Idade Média na Europa, a tatuagem era associada a práticas pagãs e era vista como uma forma de heresia. No entanto, ainda era possível encontrar tatuagens entre marinheiros e viajantes, que as realizavam como meio de identificação e proteção durante suas jornadas.
Renascimento da Tatuagem no Século XVIII
Foi no século XVIII que a tatuagem começou a ganhar popularidade novamente, especialmente entre marinheiros e grupos marginais.
Tatuagens Entre Marinheiros e Viajantes
Os marinheiros eram reconhecidos por suas tatuagens, que eram feitas como lembranças de suas viagens, símbolos de proteção e até mesmo como forma de identificação em caso de naufrágios. Essas tatuagens incluíam imagens de navios, âncoras, estrelas, andorinhas e outros símbolos marítimos.
Tatuagens no Contexto Militar
Nas épocas de guerra e conflitos, soldados também adotaram as tatuagens como forma de expressar fidelidade ao seu regimento, demonstrar coragem e prestar homenagem aos camaradas que faleceram.
Essas tatuagens compreendiam emblemas militares, bandeiras e outros símbolos patrióticos, buscando transmitir um sentimento de devoção à pátria.
Tatuagens Entre Grupos Marginais
As tatuagens eram frequentemente encontradas em grupos marginais, tais como prisioneiros e gangues. Estas tatuagens possuíam significados específicos dentro desses grupos e serviam como símbolos de identificação e status social.
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