A artista Ohana Alves tem 24 anos e é paulista da Zona Leste da cidade, mais especificamente Itaquera. E foi lá que a tatuadora foi “apresentada” à arte: desenhista desde muito pequena e, mais tarde, pintora de telas, Ohana nunca sonhou em seu tatuadora até que o mundo da tatuagem chamou sua atenção.
“Eu já estava para me formar na faculdade de Psicologia e achei que pudesse ser algo momentâneo. Mas todos a minha volta me apoiaram na decisão de seguir tatuando, principalmente meus pais e namorado.
E em Julho de 2018, eu decidi que realmente queria ser tatuadora e abandonar minha carreira de mestrado e atendimentos na Psicologia.”
Atualmente, a artista atende seus clientes na cidade de São Paulo e em Mogi das Cruzes. Além disso, a artista conta que seu amor pelos animais e pela causa animal é determinante em seu trabalho na produção de tatuagens, em mini realismo, de PETS:
“Eu comecei a me envolver com resgates e à partir daí não consegui mais me desvencilhar. Conheço muita gente que também tem animais e percebi que muitos queriam tatua-los, à partir daí fiz meu primeiro PET em Junho de 2019.
Sou apaixonada por animais e me sinto muito feliz por poder transformá-los em uma arte e registrar esse amor. Durante o processo da tatuagem, eu gosto de saber sobre aquele animal, para que sua imagem também tome forma na minha cabeça. Nem sempre são histórias felizes, já me emocionei enquanto ouvia essas histórias, ouvindo sobre o luto e as perdas. Mas o sentimento de poder fazer parte daquilo, é maravilhoso. Acredito que cada animal é único, e quero poder trazer isso na minha arte.”
Além dos resgates, Ohana começou a se envolver com o movimento vegano, se tornou vegetariana e não consome nada de origem animal.
“Acredito que meu trabalho é um espelho de quem eu sou. À partir da expressão dele, eu me expresso também. A luta pela causa animal diz muito sobre meu envolvimento com a natureza, e é assim que meu processo de criação se inicia.”
Ohana trabalha com uma forma de Realismo através do Whip Shading, uma técnica de rastelado, com uma forma dinâmica, que faz os traços ficarem pontilhados.
“Considero meu trabalho muito orgânico, gosto muito de trabalhar com a natureza e é assim que começo a criar.
O que mais me inspira é a observação do cotidiano, da beleza que pode estar nas cidades e nas florestas.
Tenho, também, uma grande paixão pelo movimento Impressionista, que é uma grande inspiração para mim. Gosto da ideia da construção de contraste em cada pincelada, trabalhando luz e sombra. Cada ponto tem sua importância no todo, e na tatuagem as formas se dão na soma dos pontos.”
E nada melhor do que poder conferir toda a arte da tatuadora, não é mesmo?
Ah, e para saber a agenda completa da Ohana Alves e saber também por onde ela anda, acompanhe suas redes sociais.
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