As mulheres da artista Carol TattooInk

Você aí ficou intrigado com o título do nosso texto?
Então se prepara, nessa matéria vamos contar um pouco sobre curiosidades da artista Carol TattooInk e contar também sobre um projeto muito especial da artista.
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Carol tem 31 anos, tatua desde os 18 anos, é natural do interior de Minas Gerais, mas hoje é residente em um estúdio em Belo Horizonte, capital mineira.

“Não me vejo fazendo outra coisa. Eu sou completamente apaixonada pelo que faço!
Tatuo há 13 anos e o apoio incondicional da minha família, minha mãe e irmã, foi muito importante.
Na verdade, minha mãe sempre gostou de arte, e depois que ela teve eu e minha irmã, ela não teve oportunidade de explorar mais esse viés da arte.
Quando eu comecei a trabalhar com tattoo, e ela me via desenhando em casa e tal, daí que ela começou a voltar a mexer com arte e entrou em um curso de pintura de novo, pintava em casa, para os amigos.
E ela manda muito! Eu já a tatuei e ela me apoia muito na minha escolha.”

Carol define seu trabalho atual na tattoo nos estilo em Sketch e Aquarela e nos contou sobre a resistência que encontrou na tatuagem por ser mulher em um ambiente majoritariamente masculino.

Um estilo de tatuagem chamado sketch
Saiba tudo sobre esse estilo de tattoo rascunhado que vem ganhando cada vez mais espaço na cena brasileira.

“Resistência por ser mulher SEMPRE tem! A gente tem sempre que provar muito mais, que qualquer homem, pra ter o mínimo de respeito. E mesmo com tanto tempo de trabalho, estudo, identidade sólida, etc… tem muito homem que não dá o mínimo respeito, apenas por ser mulher.
É uma luta diária, sim. (Em todos os setores né?).
Muitos homens nesse meio, estão acostumados a lidar com mulher baixando a cabeça, servindo apenas “de enfeite”. Mas a gente está acordando e ocupando nosso devido lugar.”

PROJETO MULHERES

Carol tem uma das assinaturas mais fascinantes, quando somada aos desenhos e projetos onde a artista risca rostos femininos, é de se apaixonar, realmente.

“Acho que o que mais deixa esses trabalhos expressivos, são as historias de cada uma. Essa carga que eu carrego quando desenvolvo um trabalho. É de fato expressar o que sentem.”

A artista nos contou que o projeto surgiu por um acaso e que sempre curtiu desenhar rostos e formas femininas.

“É uma forma de expressar, além do que EU penso e sinto, consigo expressar o que outras pessoas também pensam e sentem. Isso que é o mais incrível. Ser o meio, onde as pessoas consigam se expressar. Porque não passar isso pra pele?! Daí eu escolhi algumas mulheres com histórias fortes e distintas, e dei esses trabalhos. Pra mostrar mesmo o quanto a gente é forte, empoderada, e pode, sim, carregar isso bem estampado na pele!”